Equipes executam etapas finais dos serviços no segmento da estrada
A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) está avançando nas frentes de trabalho para executar a pavimentação do quilômetro 88 da ERS-129, em Muçum. A obra compreende a penúltima fase dos trabalhos de reconstrução da estrada, após a enchente de maio ter destruído completamente o trecho que conta com mais de 100 metros de extensão.
Nesta segunda-feira (04/11), as equipes executam a pavimentação da segunda camada asfáltica da ERS-129, após já ter finalizado o preenchimento do segmento com camadas de sub-base composto de brita. A complementação final do trecho se dará com a implantação da sinalização horizontal e vertical.
Paralelamente, a EGR também segue executando a construção de um muro de gabião para estabilizar o talude e com isso conter o surgimento de novos desmoronamentos, de modo a reforçar a segurança dos motoristas e usuários que circulam pela rodovia.
Conforme o diretor-presidente da EGR, Luís Fernando Vanacôr, restabelecer a retomada desta importante ligação da região do Vale do Taquari sempre foi uma das prioridades da estatal. “Desde que o trecho rodoviário ficou comprometido em razão dos danos provocados pela enchente, agimos com celeridade para mitigar os prejuízos e garantir a segurança dos usuários” frisou.
O investimento total é de R$ 8,84 milhões — a partir dos recursos oriundos do ingresso da cobrança do pedágio da EGR. A perspectiva é de que os trabalhos estejam concluídos ainda em novembro.
Desmoronamento
No dia 2 de maio, um desmoronamento causado pelas fortes chuvas destruiu totalmente mais de 100 metros de extensão, 45 metros de profundidade, 60 metros de largura na base da ruptura e 16 metros de pistas de rolamento e acostamento no quilômetro 88 da ERS-129. A recuperação do trecho exigiu a utilização de 109 mil metros cúbicos de rochas provenientes de detonações em locais próximos.
Plano Rio Grande
A ação integra o Plano Rio Grande, programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática do Estado que visa planejar, coordenar e executar ações para enfrentar as consequências sociais, econômicas e ambientais da enchente histórica.
Texto: Ascom EGR