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ESPECIAL COLONO E MOTORISTA: Arte Cúbica disponibilizou quatro caminhões para salvar pertences de famílias e empresas nas cheias

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Motoristas da Arte Cúbica, Ademir Invernizzi e Sidinei Secco, além deles Edmundo e Renato também ajudaram

A empresa de móveis e estofados Arte Cúbica de Muçum tem quatro caminhões e disponibilizou todos os veículos durante as cheias de setembro, novembro de 2023 e maio de 2024 para que empresas e famílias pudessem salvar seus pertences.
O proprietário da empresa, Márcio Delazari explica que realizou essa ação porque era necessário. “Era o que tinha que ser feito. Trouxemos até maquinários do Curtume para dentro da nossa empresa, porque mesmo que eles tenham caminhões era impossível conseguir tirar tudo antes da água chegar. Além dos veículos disponibilizamos boa parte do prédio da empresa e do pátio para colocar maquinários e pertencentes de famílias”.
Os quatro caminhões conduzidos pelos motoristas Ademir Invernizzi, Sidinei Secco, Edmundo e Renato ajudaram mais de 100 famílias a salvar o que tinham dentro de suas casas, além de diversas empresas que também puderam levar seus maquinários para a Arte Cúbica. 
“As pessoas agradeciam, por que estávamos disponibilizando o pátio para elas ficarem, no dia em que divulgaram que a barragem se rompeu toda a cidade de Muçum estava entre a minha empresa e o Posto Sander” lembra Márcio. Além do abrigo, a empresa também se tornou um dos maiores pontos de doações. 
Motoritas trabalharam incansavelmente
Ademir Invernizzi de 64 anos, trabalha com caminhão há mais de 35 anos e está na empresa a 13. “Vimos muita coisa enquanto tentávamos salvar o máximo possível dos bens das famílias e empresas. Onde era preciso colocava a mão. Nós chegávamos de caminhão e logo juntava muita gente que pedia ajuda, infelizmente não tinha como auxiliar a todos. Nas cheias trabalhei direto durante a madrugada e dia todo. Com certeza faria tudo de novo, nossa profissão é transportar e ajudar as pessoas”.
Sidinei Secco está a sete anos na Arte Cúbica, natural de Ilópolis, atualmente mora em Muçum. “Sempre ajudei, e poder auxiliar as pessoas com a minha profissão é gratificante. Infelizmente teve situações que tivemos que dizer não, porque não conseguimos atender a todos, era humanamente impossível. Ajudei a carregar, descarregar, depois levei de volta para as casas, distribui doações e isso era o que eu podia fazer contribuir com o que mais sei fazer que é dirigir caminhão”.

 

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