Por: Ilca Truccolo, equoterapeuta, pedagoga, neuropsicopedagoga, especialista em intervenção ABA e mãe atípica

É  a equoterapia, que consiste em um método terapêutico que utiliza o cavalo, onde as sessões são realizadas com a pessoa montada, andando com o cavalo ao passo.
Essa terapia é ministrada por vários profissionais, envolvendo equoterapeuta, instrutor de equitação, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, auxiliar guia, entre outros na área da saúde e educação. As sessões são individualizadas, focadas nas peculiaridades de cada praticante.
 O trabalho é realizado em equipe, onde cada profissional tem seu papel. 
O Centro de Equoterapia tem regras muito rígidas para iniciar os atendimento, os profissionais (equoterapeuta e instrutor de equitação) devem ter sua capacitação pela Ande Brasil), todos os demais profissionais ter amplo conhecimento das patologias e síndromes e afinidade com o cavalo.
O espaço para realizar as sessões deve ser seguro, com picadeiro coberto, para as variações climáticas, pista com areia e sua metragem também é importante para a saúde do cavalo, pois trabalha-se usando curvas com o animal. Os encilhamentos adequados, cavalos treinados e sadios. 
Mas por que o cavalo?
Além de ser grande, lindo, dócil e forte, o cavalo possui a andadura similar a humana. Durante sua locomoção, o cavalo produz uma série de movimentos sequenciados e simultâneos que chamamos movimento tridimensional.
Durante uma sessão de 30 minutos nosso corpo recebe em média 1800 ajustes tônicos.
A equoterapia é indicada para síndrome de Down, autismo, paralisia cerebral, problemas neurológicos, ortopédicos , comportamentais, musculares, transtorno do déficit de atenção, ansiedade, hiperatividade, atraso no desenvolvimento escolar .
Seus benefícios vão desde desenvolver a autoestima, autoconfiança, estimular os sentidos, favorecer a percepção, aumentar a motivação, atenção, concentração, facilitar as relações sociais, afeto, equilíbrio e força muscular dos praticantes.